Claudia Rainville
Nascida em Quebec em um ambiente simples, descobre rapidamente que só poderia contar com ela mesma. Órfã de pai, com uma mãe que faz de tudo um pouco para dar conta das despesas, Claudia refugia-se em seu mundo interior e nos estudos.
Primeiro começa a estudar Biologia Médica e depois se especializa em Microbiologia Médica.
Um terrível sentimento de solidão e incompreensão por parte das pessoas próximas, faz querer colocar fim a sua vida.
Aos trinta e dois anos foi declarada clinicamente morta em uma tentativa de suicídio. Mas esta morte clínica a levará para uma nova vida, que começará com o encontro em setembro de 1983, com Lise Bourbeau, a fundadora do centro Écoute ton Corps (Ouça o seu corpo).
Em agosto de 1984, vira a página e abandona a promissora carreira em Microbiologia Médica para se tornar voluntária em tempo integral no centro Écoute ton Corps.
Em 1985, abre a primeira franquia deste centro e, nesse mesmo ano, torna-se co-monitora de Lise Bourbeau no curso de formação de monitores do Écoute ton Corps.
No início de 1986, já desempenha o cargo de Coordenadora de Desenvolvimento do Centro.
Em junho de 1986, deixa o centro de Lise Bourbeau para poder expressar toda a criatividade que tem guardada. Abre então o Centro de Harmonização interna El Despertar Radiante, no qual aprofunda a terapia individual e em grupo. Estuda o funcionamento do cérebro límbico e cria o Seminário de Liberação da Memória Emocional, que permitiu e continua permitindo que milhares de pessoas transformem as suas vidas.

Em 1987, no cenário de um programa de televisão, Claudia Rainville, que buscava dar um nome para sua abordagem, a batiza de Metamecidina.
Na primavera de 1988, depois de passar por sérias dificuldades financeiras com o seu centro, recebe a mensagem de que deve atravessar os mares, pois o seu mestre espera por ela para iniciá-la. Quem é este professor? Onde é que ele está? Não se sabe. Tudo o que ela sabe é que precisa ir para os Jardins de Findhorn. A mensagem é clara: deve partir. Esta decisão exigirá dela muita coragem e uma fé inabalável para deixar tudo para trás: seus filhos, sua família, seus amigos, e esse centro a que ela se entregou de corpo e alma.
Ela relata esta odisseia em seu livro Ma Vie pour la Lumière, de la Dépression au Bonheur (Minha vida pela luz, da depressão à felicidade). Nesta viagem, o primeiro lugar é o sul da Índia, onde conhece o grande Avatar Saï Baba. Mais tarde, ela vai para o Himalaia, onde se encontra com a sua Santidade, Dalai Lama. Não sabia nada sobre ele, nem sobre o budismo. Este encontro é de extrema importância em sua vida, já que sua Santidade, Dalai Lama, se torna para ela uma referência, um exemplo a seguir, uma inspiração para que a Metamedicina se torne uma ferramenta de Compaixão e de Despertar da Consciência.
Em 1989, publica o seu primeiro livro intitulado Participer à l’Univers sain de corps et d’esprit (Participar do Universo com o corpo e o espírito saudáveis). Este livro, revisado e enriquecido se torna em 1995 no livro Metamedicina, la curación a tu alcance (Metamedicina, a cura na ponta dos dedos), um best-seller traduzido em vários idiomas.
Em 1991, recebe um novo chamado. Embarca em uma nova odisseia. Visita novamente o mestre Sathya Saï Baba e conhece o Grande Mestre de Béas, continua a formação na Universidade de Brahma Kumaris, reúne-se com a Madre Teresa de Calcutá e recebe uma formação sobre o budismo com Tenzin Choedrak, um lama erudito, antes de voltar a se encontrar com o seu mestre, sua Santidade, Dalai Lama.
Juntos pelo conjunto